MECOMAR Mariscos - meco, sesimbra, portugal

Amêijoa Boa (Ruditapes decussatus)

Frequente nos mares do continente e da Madeira. Espécie costeira, vive em fundos arenosos, principalmente nas águas salobras dos estuários e de outros sistemas lagunares costeiros. As técnicas utilizadas pelos mariscadores para a sua captura são o arrasto de fundo, as dragas e a apanha á mão.

Amêijoa Japonesa (Ruditapes philippinarum)

Foi introduzida em Portugal e a sua presença é registada na Ria de Aveiro, estuário do Sado, Ria Formosa e no estuário do Tejo tem surgido em grandes quantidades, onde se enterra na areia e no lodo. As técnicas utilizadas pelos mariscadores para a sua captura são o arrasto de fundo, as dragas e a apanha á mão.

Amêijoa Macha (Venerupis corrugata)

Frequente nos mares de Portugal (Atlântico Nordeste). Esta espécie costeira ocorre principalmente nas águas salobras dos estuários e outros sistemas lagunares costeiros, onde se enterra na areia e no lodo. Podem ser fornecidos por Embarcações, pescadores apeados ou Viveiristas (Aquacultura). As técnicas utilizadas pelos mariscadores para a sua captura são o arrasto de fundo, as dragas e a apanha á mão.

Berbigão (Cerastoderma spp.)

É uma família de moluscos bivalves da ordem Veneroida. Popularmente conhecidos como berbigões, a família Cardiidae é uma das maiores e mais bem conhecidas em bivalves. As técnicas utilizadas pelos mariscadores para a sua captura são o arrasto de fundo, as dragas e a apanha á mão.

Burrié (Littorina littorea)

É uma espécie de molusco gastrópode. Os burriés são encontrados principalmente em costas rochosas ou em habitats arenosos ou enlameados nas costas do Oceano Atlântico.

Búzio - Buzina (Murex spp.)

O Búzio é o nome comum para vários moluscos gastrópodes aquáticos de concha em forma de fuso , nomeadamente espécies das famílias Buccinidae e Ranellidae.

Búzio (Murex trunculus)

Este caracol residente nas partes central e ocidental do Mar Mediterrâneo e Costa Algarvia. Era conhecido desde os tempos antigos como uma fonte de alimento popular, sob vários nomes.

Camarão (Penaeus indicus)

O termo camarão (do latim cammarus, caranguejo do mar, camarão, lagostim, derivado do grego kámmaros, ou kámmoros) é a designação comum a diversos crustáceos da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água doce. Tais crustáceos possuem o abdome longo, corpo lateralmente comprimido, primeiros três pares de pernas com quelas e rostro geralmente desenvolvido.

Canilhas (Bolinus brandaris)

A canilha pertence a uma família de moluscos marinhos carnívoros. Quase todos vivem entre rochas e corais.

Conquilha (Donax spp.)

Espécie frequente nos mares de Portugal continental, ocorrendo em zonas costeiras até 15 metros de profundidade, enterrada em fundos arenosos, sendo capturada através dos métodos de arrasto de fundo, dragas e apanha á mão.

Lagosta (Palinurus elephas)

Lagosta é o nome genérico dado aos crustáceos decápodes marinhos da subordem Palinura, caracterizados por terem as antenas do segundo par muito longas e os urópodes em forma de leque. Podem atingir tamanhos grandes (mais de um kg) e têm uma grande importância económica, uma vez que são considerados alimentos de luxo. Geralmente é pescada na totalidade da nossa costa por redes ou covos.

Lambujinha (Scrobicularia plana)

Frequente no Atlântico Nordeste. Esta espécie é um molusco bivalve geralmente encontrado em densidades completamente elevadas. A sua cor pode ser qualquer coisa como o branco-amarelado até um castanho-cinzento pálido. A lambujinha é actualmente o bivalve mais abundante do Sado.

Lavagante (Homarus gammarus)

Conhecido pelo nome comum de lavagante, é uma espécie de crustáceo decápode das águas costeiras do leste do Oceano Atlântico, Mar Mediterrâneo e partes do Mar Negro.

Mexilhão (Mytilus spp.)

Frequente nos mares de Portugal continental, Açores e Madeira. Ocorre na zona costeira, mesmo em águas salobras, fixando-se nas rochas ou outros substratos consistentes. Apanha á mão é a técnica utilizada para a sua captura.

Navalha (Pharus legumen)

Frequente nos mares do continente e da Madeira. Ocorre na zona costeira, enterrado na areia em posição vertical. Os mariscadores empregam as técnicas de arrasto de fundo, dragas e apanha á mão, com utilização de sal ou de um varão com extremidade cónica, denominado adriça para a sua captura.

Navalheira (Necora puber)

Navalheira é o nome vulgar em língua portuguesa de um grupo de caranguejos portunídeos abundantes nas águas costeiras do Oceano Atlântico. Podendo ser capturado com as técnicas da negaça e covos.

Ostra (Crassostrea spp.)

Espécie que vive em águas pouco profundas sobre rochas, pedras e viveiros. De aspecto característico devido às esculturas que as valvas apresentam, sendo a valva de baixo côncava e a valva de cima plana. As ostras chegam a atingir 15 cm de largura e apresentam-se espessas e desiguais.

Santola (Maja squinado)

É uma espécie migradora, com uma área de distribuição que se estende das costas europeias do Atlântico nordeste até aos Açores e às costas do Mediterrâneo. A carapaça, de superfície irregular e em geral revestida por algas.

Sapateira (Cancer Pagurus)

A caranguejola, ou sapateira, é um crustáceo decápode, braquiúro, da família dos cancrídeos, da costa atlântica rochosa da Europa. Tal espécie é de importância comercial, freqüentemente utilizada na alimentação, não nadadora e apanhada especialmente com alçapão.